Aquisição da Escrita (1 de 3)

Vivemos num mundo rodeado de coisas escritas.

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Basta sair à rua e olhar: é o jornaleiro cheio de revistas, jornais e livros; é a placa da rua, do ônibus, dos produtos. E conseguimos ler e entender tudo. Não é maravilhoso?

Eu não consigo me lembrar do tempo em que não sabia ler e escrever.
Mas posso imaginar, e acho que as escritas deviam parecer ilegíveis para quem não sabia!

E neste mundo cheio de escrita, como o nosso, você consegue imaginar um tempo completamente diferente? Um tempo em que a escrita não existia? Pois isso aconteceu e foram necessários milhares de anos para que ela se desenvolvesse e ficasse como nós a conhecemos hoje. E por ser uma historia interessante e bonita que muitos estudiosos se interessavam pelo o processo de construção da escrita e suas etapas. A escrita costumeira apareceu sob forma de diferentes portadores do texto: rótulos, cartazes, placas, livros, jornais, dicionários, enciclopédias, receitas, contos, noticias, instruções, definições. A vida cotidiana são os nossos materiais, que oferecem aos alunos bilhetes para a família, cartas, cartazes, visita a biblioteca, são exemplos de participação.

A leitura em voz altar permite associar os signos gráficos com linguagem. Escutar a linguagem ajuda a criança a desenvolver processos cognitivos como: atenção, compreensão, observação, elaboração, seleção, ordenação, sequenciação.

Sem ação interacional não há como a criança adquirir e desenvolver os processos cognitivos.
Desenhos e rabiscos representam a escrita. A participação cooperativa favorece a aprendizagem as regras, os parâmetros são exercitados nas dinâmicas de grupo.

Para Vigotsky a alfabetização, de acordo com o papel social da linguagem, permite ao aluno acesso aos bens comuns, para então produzir mudanças cognitivas (internas) que lhes possibilitem uma visão mais amadurecida, inteligente e critica frente as contingências que os cercam. O sujeito passa a agir, interferir, modificar e transformar as situações sócio-culturais do meio mais próximo.

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Por Denise Mineiro,
artigo baseado no Portal da Educação

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