Educação x Era da Inovação Disruptiva

Em uma sociedade capitalista como a nossa e com tantas inovações acontecendo é necessário cada vez mais inovarmos para Empreendermos na Educação, a fim de avançar na qualidade da aprendizagem. 

Buscando trazer conteúdo inédito de estudos fora do Brasil é preciso que os investimentos atinjam um maior números de aprendizes. Muito importante estarmos atualizados e acompanhando os progressos em vários segmentos, principalmente o educacional.

O que é Inovação Disruptiva

É um produto ou serviço que cria um novo mercado e desestabiliza os concorrentes que antes o dominavam.

Quem inventou o termo

Clayton Christensen, professor de Harvard. Ele se inspirou no conceito de “destruição criativa” cunhado pelo economista austríaco Joseph Schumpeter em 1939 para explicar os ciclos de negócios. Segundo ele, o capitalismo funciona em ciclos, e cada nova revolução (industrial ou tecnológica) destrói a anterior e toma seu mercado.

Para que serve

Para explicar a seguinte teoria: quando uma empresa lança uma tecnologia mais barata, acessível e eficiente, mirando margens de lucros menores, cria uma revolução. Deixa obsoleto quem antes era líder de mercado. É o oposto do que Christensen chama de “inovações sustentáveis”, aquelas que não chegam a criar um novo mercado e concorrem com outras empresas de forma mais tradicional.

Quem usa

Christensen dá exemplos clássicos como PCs substituindo os antigos computadores mainframe; telefones celulares roubando o lugar dos fixos.

Outros exemplos modernos:

  • A Wikipedia, que sabotou milhares de vendedores de enciclopédia e serviços pagos de enciclopédias online
  • O Airbnb, que tira do sério associações hoteleiras
  • Aplicativos como Easy Taxi e 99Taxis, que tomaram o lugar das empresas de rádio-taxi
  • Serviços como o Netflix, que jogaram para a irrelevância as video-locadoras
  • E o Google, que fez milhões de pessoas esquecerem que precisavam de listas telefônicas.

Efeitos colaterais

Inovações disruptivas costumam irritar um bocado de gente. Como efeito colateral, um negócio assim geralmente provoca demissão de milhões de pessoas, falência de empresas ou pelo menos quedas repentinas no lucro que forçam concorrentes a mudar de rumos.
Mas isso não quer dizer que elas prejudiquem o mundo. Pelo contrário, as inovações disruptivas dão mais informação e poder de escolha ao consumidor, facilitam processos e barateiam produtos, que assim se tornam acessíveis a mais gente.
“Uma inovação disruptiva dá a novos consumidores acesso a produtos historicamente apenas disponíveis para consumidores com muito dinheiro ou habilidades”, afirmou Marc Andreessen, outro empreendedor e investidor famoso do Vale do Silício.

Quem é contra

Além das empresas prejudicadas, alguns teóricos e pesquisadores já questionaram a lógica da disrupção. A polêmica mais quente foi criada por um artigo recente da historiadora e professora de Harvard, Jill Lepore, na revista New Yorker.Ela argumenta que a teoria foi construída em cima de uma argumentação histórica falha e que Christensen olhou só para exemplos que confirmavam a sua hipótese.
Várias das empresas que sofreram disrupção estariam por aí firme e fortes — caso da IBM e da Xerox.

Fonte: Portal Na Prática